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domingo, 8 de novembro de 2009

Coluna do Jornal da Cidade

A coluna que era para ter sido publicada hoje. Não fui expulso do jornal, não, tenho quase certeza... rs Amanhã verifico!
Visões Urbanas

O grafite na arte feito a juventude na política

O grafite não é coisa do outro mundo, apesar dos personagens do grafiteiro Insane, que se parecem com alienígenas. Ao contrário, fala deste mundo, da forma como só a arte pode falar. É muito grande para caber nos gabinetes de quem o marginaliza, mas não entendem ao certo.

Idéias ao ar livre

Insisto que os mecanismos tradicionais de participação política não darão conta do enorme desafio de mobilizar a sociedade para de fato participar. Os partidos políticos tomaram de assalto os sindicatos, as entidades estudantis, os movimentos sociais, enfim, e desvirtuaram suas causas.
Por isso, iniciativas como o portal “Cidade Democrática”, destinado à livre manifestação por parte dos cidadãos acerca dos problemas da cidade, podem — caso de fato resistam à sanha dos que, lobos em pele de cordeiro, se enveredam na caça aos votos — contribuir para os novos ares de que tanto necessitam nossos pulmões.

Movimentar de idéias

O movimento “Bicicletada Jundiaí”, por exemplo, defende um plano cicloviário para a cidade e recebe dezenas de apoios no “Cidade Democrática”. Pertence a uma interessante leva de iniciativas formadas, na maioria, por jovens, como “Fórum Caxambu”, “Cineclube Consciência” e “Irmandade Jovem”.

Sem gravata

A revista Trip realizou recentemente um evento inovador, capitaneado por Alexandre Youssef, dos melhores políticos da nova geração que costumo acompanhar, além de empresário cultural — proprietário da casa underground Studio SP e colunista da revista.
Colocou lado a lado políticos antenados, artistas, jornalistas, músicos, de forma descontraída e sem gravata, para debater política, na balada de Alexandre, local emblemático por ser um dos responsáveis pela revitalização cultural do lado “pobre” da Rua Augusta.

Política com massa encefálica

Apesar da tentativa evidente de capitalização política dos movimentos citados acima por parte da oposição em Jundiaí, emerge uma nova forma de se entender a política, acima dos partidarismos exacerbados e míopes.
Sou tucano, mas Alexandre Youssef é petista. Foi coordenador municipal de políticas públicas para a Juventude da gestão de Marta Suplicy em São Paulo. Sua defesa da nova política passa por questões como diversidade cultural, novas tecnologias, transparência, longe dos antigos chavões da esquerda contra a direita, por exemplo.

Política sem massa encefálica

A comunidade de Jundiaí no orkut é um exemplo clássico de ar rarefeito para o arejar de idéias. A predominância é de internautas radicais, que só por serem ligados aos partidos de oposição, revestidos de bordões como PIG (Partido da Imprensa Golpista), nutrem verdadeira raiva pelo PSDB.
Cheguei a postar com freqüência, até cometi excessos movido pelo ambiente inóspito, hoje acompanho de longe e volta e meia eles chamam para a briga, feito moleques, questionando a minha ausência.

Solidariedade ao pé da letra

Juntar esporte e cultura para uma ação solidária. Essa é a idéia do “Gol de Letra e Música”, realizado pela assessoria da Juventude, órgão da prefeitura, no próximo dia 22, no Centro Esportivo Dal Santo, a partir das 15:30 horas.
Em campo e no palco as bandas Locomotrom, Um só Ideal e Raízes Rasta, além de convidados do cenário nacional, como Japinha, da CPM 22, e Koala, da Hateen.
A entrada para o jogo de futebol e os shows será 1kg de alimento não perecível (exceto sal), revertido para o Fundo Social de Solidariedade.

Faça chuva ou faça sol

Sábado no meio de um feriado prolongado, de sol forte, logo no começo da tarde, me fez temer ausência de público, mas quando o vice-prefeito Luiz Fernando Machado e o deputado estadual Bruno Covas entraram no auditório do Colégio Técnico Vasco Antonio Venchiarutti, se depararam com uma lotação que desmente a tese de que jovem não gosta de política.

Lugar ao sol na nova política

Sempre tive a idéia de que Bruno e Luiz tinham muito em comum. Além de jovens, o estilo informal e transparente, próximo da população, me fizeram aproximá-los. A julgar pela desenvoltura como atuaram na palestra, acertei em cheio!

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