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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Essa roupa velha não nos serve mais!

Estive hoje em Várzea Paulista para um evento chamado "Encontro Jovem", organizado pela juventude do PSDB de lá. Não ficou claro se a finalidade seria reunir militantes do partido ou abrir uma discussão sobre "Juventude" para todos. De qualquer forma, o que se viu foi um festival de como afastar os jovens do fazer político. Logo ao chegar nos deparamos com faixas de protestos de uma auto-denominada "Juventude de Esquerda", formada por membros do governo local -- do PT -- e dos partidos aliados. Dizeres contra as privatizações e os pedágios em São Paulo. Seus representantes permaneceram reunidos atrás do prédio, enquanto o escasso público chegava.

Fui até eles, cumprimentei, perguntei o nome de cada um e seu partido. O que vi na cara desse engajamento passa longe das ruas das cidades atuais, das salas de faculdades, dos escritórios, das baladas, das pistas de skate, dos lugares onde a juventude está.
Mas a resposta dos jovens do PSDB também não representou o comportamento juvenil atual. Embora não enrolados pelas bandeiras mofadas de velhos chavões, olhar de bom mocismo e uma conversa que mata todo mundo de sono. Não à toa pouca gente. Meia dúzia acusava e meia dúzia respondia.

Os moinhos da participação permanecem imóveis diante dos discursos desprovidos de idéias. Vendaval de ego só afasta e não aproxima!

terça-feira, 28 de julho de 2009

OPINE JÁ!

Se você fosse prefeito, o que faria? Consulta Pública sobre o Orçamento 2010: www.jundiai.sp.gov.br.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Tive tempo!

Boa a sensação de ter leitores! Os amigos Zé Renato Forner e Fernanda Nucci me cobraram do atraso na publicação da coluna de sábado, abaixo. Aproveito para novamente relembrar o psicanalista Jorge Forbes:
"Não tive tempo: de te ver, de te responder, de concluir a apresentação, de entregar o artigo, de cumprir o prazo, de viajar, de ir ao banco, de consertar a luz. Não tive tempo nem de te explicar que não teria tempo, pois, quando vi, já era, já tinha passado o tempo. Não tive tempo, me explicaram: estou estressado. (........) Não tive tempo é o que dizemos quando temos que optar. A grande oferta atual nos obriga à opção, a escolhas incessantes, uma vez que uma das principais características do laço social na globalização é a falta de um modelo único com capacidade de hierarquizar as oportunidades. Estresse, nesse contexto, nada mais é que covardia da escolha, pois não há escolha sem risco. Melhor colocado assim, na responsabilidade da pessoa. Estresse deve ser tratado com escolha, ponto."

(trechos do artigo NÃO TIVE TEMPO, publicado na Revista Welcome Congonhas, nº 4, julho de 2007)

Leia o artigo na íntegra, em Escritos/Artigos, do site http://www.jorgeforbes.com.br/.
Brinde à democracia

Justamente na semana em que meu blog – http://www.marcioferrazzo.blogspot.com/ – ultrapassou os 2.000 acessos, alcançou o que almejei com sua criação: servir de palco para uma boa troca de idéias, no pleno exercício da democracia. No lugar da ilustração do grafiteiro Insane, reproduzo aqui meu post e a discussão gerada por ele:

O "mensalão da UNE"

Desde que Lula assumiu, a UNE já recebeu mais de R$10 milhões em verbas federais. Não à toa permanece calada diante da atual crise política. No lugar dos caras pintadas que ajudaram a derrubar Collor, um bando de cabos eleitorais a serviço de ideologias mofadas e lucrativas.
O congresso encerrado nesta semana novamente coroou a mediocridade e reconduziu a União da Juventude Socialista, ligada ao PCdoB, à condição de despachantes oficiais nos gabinetes e palácios do governo, atuando não como porta vozes dos direitos legítimos da classe estudantil, mas como recebedores dos polpudos cheques – só em 2009, já somaram R$2,5 milhões.
O pior é que as forças derrotadas na verdade lutam não para mudar as práticas, mas para conduzi-las. Uma delegada de Jundiaí, a colega do Conselho Municipal da Juventude Fernanda Nucci, relatou com precisão o que viu: http://www.moinhodosmundos.blog.com/.

O comentário do Edicarlos Vieira, presidente do Diretório Central dos Estudantes da Unianchieta (DCE), filiado ao PMDB, militante da UNE pelo movimento Mutirão e organizador da caravana de Jundiaí:

“A democracia é apenas uma ilusão, vivemos a lei do mais forte. Somos uma força como as outras dentro da UNE, temos propostas e projetos e muito orgulho em levantar a bandeira da UNE em qualquer canto. Se tiver algo errado dentro da nossa casa, temos que combater, ou será que deveríamos sair de casa? Lutamos pra impedir medidas absurdas como o Projeto de Lei (PL) do senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que proíbe meia-entrada para estudantes nos finais de semana e feriados. Conduzir as VELHAS práticas é dizer amém para a hipocrisia. O Poder público tem a obrigação de patrocinar eventos de Juventude... No entanto a regra é clara... não podemos criticá-los!!! Viva a pseudo-democracia.”

O comentário Arthur Augusto, membro do DCE da Unianchieta, filiado ao PT, militante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da UNE pelo movimento Mutirão:

“Entendo que o governo, seja qual for a esfera, tem que patrocinar projetos e instituições. Para o bem do Brasil, nosso governo federal faz. Porém, acredito que chamar de mensalão o patrocínio do governo é no mínimo desagregar novos parceiros para fomentar políticas públicas principalmente se ela for de juventude.
Infelizmente a UJS (PCdoB) domina a UNE um bom tempo por incapacidade de nossos partidos de não darem a devida atenção a políticas de juventude (estudantil) e agregar jovens em um projeto.Somente agora a UNE aceita universidades privadas e é questão de tempo para que possamos democratizar mais a participação e mudar o que vemos hoje. Não tenho dúvidas de que conseguiremos alcançar nossos objetivos.”

Partidários da luta

Defendo a despartidarização da UNE. A palavra “investir” para ganhar espaço é sintomática. Só se investe no que se dá retorno. E lucro, para os partidos políticos, significa poder.
Contribuir para a realização de qualquer atividade por uma instituição legitimada é bastante diferente do seu aparelhamento e distribuição de recursos públicos de forma pouco criteriosa. Antes da liberação das verbas, o governo federal deveria auditar o processo fraudulento de realização dos congressos.
Evidentemente que a proibição da meia-entrada aos finais de semana é um absurdo, mas a UNE pouco faz além de reafirmar sua posição partidário-ideológica abrindo parênteses para mostrar que o senador é do PSDB.
Apesar de pontos discordantes com os blogueiros Edicarlos e Arthur, parabenizo pela mobilização dos estudantes de Jundiaí. Não defendi a apatia. Como eles, sou partidário da luta.

O diploma não tem alma

O Supremo Tribunal Federal tomou uma decisão estritamente técnica ao desobrigar o diploma para o exercício do jornalismo, mas provocou na sociedade um saudável debate acerca da natureza da profissão.
Melhor que o senso de sobrevivência dos jornalistas pautado pelo corporativismo e reserva de mercado, outra postura para competir com gente com formação em outra área, mas alma de jornalista e, em muitos casos, muito mais e melhor treinada a um olhar crítico.
Em entrevista para o programa Roda Viva desta semana, o jornalista americano Gay Talese, ícone histórico do jornalismo literário, afirmou: “o jornalismo é uma profissão nobre e não pode ser ensinada”. Ninguém desprovido de ética e curiosidade, por exemplo, pode ser um bom profissional, em sua opinião.

O orçamento é coisa nossa

A prefeitura, através da secretaria de Finanças, disponibiliza já há quatro anos, a consulta pública sobre o orçamento na internet. Qualquer cidadão pode se manifestar e sugerir melhorias para seu bairro e para a cidade.
A inovação é acompanhada de uma pesquisa que abrange toda a cidade. Apesar das recentes bravatas da oposição na Câmara Municipal, é orçamento participativo de fato. Para participar, é só acessar o site http://www.jundiai.sp.gov.br/.

A fábrica de talentos Éos

A atriz jundiaiense Juliana Galdino, ex-Performático Éos, foi indicada para o prêmio Shell concorrendo com Fernanda Montenegro e Bete Faria, pela sua atuação na peça “Comunicação a uma academia”, em que interpreta um macaco.

Texto originalmente publicado na coluna Mais Atitude!, que assino aos sábados no Jornal da Cidade.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O "mensalão" da UNE

Desde que Lula assumiu, a UNE já recebeu mais de R$10 milhões em verbas federais. Não à toa permanece calada diante da atual crise política. No lugar dos caras pintadas que ajudaram a derrubar Collor, um bando de cabos eleitorais a serviço de ideologias mofadas e lucrativas.
O congresso encerrado nesta semana novamente coroou a mediocridade e reconduziu a União da Juventude Socialista, ligada ao PCdoB, à condição de despachantes oficiais nos gabinetes e palácios do governo, atuando não como porta vozes dos direitos legítimos da classe estudantil, mas como recebedores dos polpudos cheques -- só em 2009, já somaram R$2,5 milhões.
O pior é que as forças derrotadas na verdade lutam não para mudar as práticas, mas para conduzi-las. Uma delegada de Jundiáí, a colega do Conselho Municipal da Juventude Fernanda Nucci, relatou com precisão o que viu: http://www.moinhodosmundos.blog.com/.

domingo, 19 de julho de 2009

Os fins justificam os meios

Lula, nas suas rotineiras visitas pelo país com o pretexto propagado de promover o PAC e velado de promover a Dilma: "Sei que não posso falar de eleição ainda, mas só digo que vou ajudar a eleger minha sucessora."
Estivesse essa frase na boca e no contexto de qualquer outro político brasileiro, teria maior impacto, devido ao flagrante crime eleitoral e à arrogância. O fato é que Lula é um craque do populismo e faz eficiente uso do seu carisma inato.

Os reis prequiçosos, com Carlos Pasqualin

Carlinhos Pasqualin, na foto tirada por Anderson Muller e roubada do seu orkut.

Dentro da programação do ano da França no Brasil, assistimos ontem a Os reis preguiçosos, apresentado pela companhia francesa Transe Express. O espetáculo conta com a atuação de 150 artistas, parte deles brasileiros selecionados, como o jundiaiese Carlos Pasqualin, diretor do grupo de teatro Permático Éos, amigo e parceiro em diversos projetos -- inclusive no show Reencontro, com Clarina e Roberto Zambelli, dia 10 de outubro, na sala Glória Rocha.


Carlinhos já trabalhou com o ícone do teatro brasileiro Gianfrancesco Guarnieri e integrou o ousado grupo Os Satyros, que revitalizou a praça Rossevelt, em São Paulo, por exemplo. Além disso, ainda coordenou o projeto social Unicirco, do ator Marcos Frota.

Foto do ensaio, enviada por Carlinhos.

Sua trajetória busca originalidade e seus trabalhos se servem de um processo intenso de pesquisa. É cultura para o despertar. Isso pôde ser observado na 1ª edição do Espaço da Juventude, ano passado, com a peça A fantástica epopéia do pavão misterioso. Logo mais, na 2ª edição, os jundiaienses poderão conferir o Éos em cena novamente.
O grupo Transe Express já se apresentou em mais de 60 países e o recrutamento dos atores voluntários se valeu de uma análise do currículo e diversos testes. Quem passou, além de integrar o elenco em seu país, ganhou uma oficina com os franceses.
Carlinhos interpreta um servo de um dos seis reis preguiçosos. Sua função é puxar uma vaca "mecânica", e ajudar a recrutar pretendentes para o rei beberrão. Graças ao rápido Anderson Muller, ele foi devidamente registrado.

Junto com a gente o ator Ulisses Vertuan e a amiga Ivete, que encontramos lá. Mas eu e o Anderson chegamos graças à motorista nota 10 Marô. Ainda dá tempo de assistir hoje, às 19 horas, no Parque da Independência, no Ipiranga. Vale à pena.

sexta-feira, 17 de julho de 2009


Visões urbanas
Ilustrador: Insane
Contato: inn165@hotmail.com
Flickr: http://www.flickr.com/photos/insaneone

Twittar a política

Criei um twitter e adicionei o governador José Serra. Por certas postagens dele, tenho quase certeza de que é ele próprio quem escreve. O deputado estadual Bruno Covas, que também está na minha rede, garante postar do próprio punho. Acredito, porque até com mensagem de celular dá para atualizar.
Se a tecnologia não tem limites, ilimitadas também as possibilidades de utilizá-la em prol da transparência pelos homens públicos. O próprio Serra baixou resolução para que o governo do Estado caminhe na direção de ampliar a acessibilidade dos servidores públicos às redes sociais.
Isso porque elas têm sido utilizadas como ferramenta governamental na área de comunicação. A Secretaria Estadual de Gestão Pública, inclusive, implantou a Rede Paulista de Inovação em Governo, acessada pelo www.igovsp.net.

...

Na maior capital do país, o prefeito Gilberto Kassab passou a publicar os salários de todos os funcionários na internet. A medida chegou a ser derrubada na justiça, mas revista em instância superior. Agora, ele pretende publicar também o horário de cada um e o local em que atua.
O setor público antes habitat perfeito para todo tido de dinassauros – incluindo o Rex, braço curto, como brincou o jovem vereador Gustavo Martinelli –, tende a se modernizar. E o efeito é a melhoria da qualidade de vida do cidadão, plugado diretamente na fonte da informação.

É só o começo

Conheci o vice-prefeito Luiz Fernando Machado em 2003, num curso de formação política do PSDB em São Paulo. Eu já estava estruturando a juventude do partido em Jundiaí há algum tempo, mas só fui conhecer a jovem liderança da minha cidade lá, presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito Padre Anchieta.
Depois, integrei a primeira gestão do Conselho Municipal da Juventude, que ele presidiu. Ano passado, quando havia briga pela vaga de vice, liderei o movimento que pressionou os caciques a escolhê-lo. Hoje, presido o Conselho e, além disso, cuido das políticas públicas para a juventude do segmento vinculado ao seu gabinete.
É com conhecimento de causa que fico feliz por ver Luiz Fernando, aos 31 anos, assumir a prefeitura por 12 dias, lhe confiados pelo prefeito Miguel Haddad, em viagem para o exterior. Vejo essa oportunidade como recompensa para alguém que tem trabalhado intensamente para ajudar o governo a cuidar bem da cidade e dar o salto de desenvolvimento prometido na campanha. Luiz se envolve, luta, vai a campo, é humilde, procura saber do que a comunidade precisa. É renovação oportuna e entusiasmada!

Da pauta da cidade para a da Câmara Municipal

Nesta semana, saí melhor do que entrei do gabinete do jovem vereador Gustavo Martinelli, devido a sua adesão à idéia da criação da Frente Parlamentar pela Juventude. Juntamente com os vereadores Leandro Palmarini (Bicho Legal) e o presidente Tico, ele estimulará o debate acerca de questões como o incentivo ao estágio, a educação profissionalizante, a criação de oportunidades para os jovens artistas e de equipamentos culturais e esportivos, entre inúmeras outras cruciais para o futuro da cidade.

Confraria Cultural

A cada quinze dias, o charmoso café Stock Brazil, anexo à loja de móveis com o mesmo nome, reluz o brilho dos olhos de um grupo idealista. Ali pulsa a Confraria Cultural, formada por um grupo de pessoas interessadas em pensar e contribuir com a cultura de Jundiaí.
Sua primeira realização, ano passado, foi conseguir arrecadar recursos para o bailarino Jonathan, aluno de um precursor da dança em nossa cidade, o confrade Carlos Faustini. O menino ganhou bolsa no Canadá e precisou de auxílio para a viagem.
Tão boa a repercussão que, a pedido do grupo, o prefeito Miguel Haddad e a secretária de Cultura, Penha Camunhas, o contrataram para se apresentar aos alunos das oficinas gratuitas da prefeitura para a comunidade no próximo mês.

Naturalmente

Toda vez que leio o letreiro “Lanchonete” Natura me dá uma indignação. Por que o bar do Vianelo, onde resiste a boemia da cidade, amante da música popular brasileira, não se chama pelo que é de fato. Ficaria mais elegante “Boteco” Natura, inclusive, no bom sentido.
Das mesas de lá, na companhia de artistas e gente cabeça, saem várias das boas idéias desse grupo. Muitos bares hoje em dia tentam sem sucesso uma atmosfera verdadeiramente boêmia, onde Vinicius de Moraes se sentiria à vontade.
Nesta semana, numa altura da noite já forçado pela lei do silêncio, Roberto Zambelli cantou à voz e violão, na mesa de um público privilegiado, sem X-Burguer na mesa.


Texto originalmente publicado na coluna Mais Atitude!, que assino aos sábados no Jornal da Cidade.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Professor Claudinei Duran


Estive segunda à noite com o violonista Claudinei Duran. Não há outra palavra para defini-lo que o adjetivo "gênio". Além do virtuosismo musical, passa noites submerso em literatura.

Conheci Claudinei numa situação inusitada. Eu era moleque e tinha um violão, que mal sabia como pegar, mas imaginava tocar. Um dia, tive a ilusão de levar o instrumento para a festa de aniversário de um amigo, mas não sabia afinar.

Lembrei que em frente à casa da minha tia, havia uma placa de aulas de violão. Fui até lá para pedir ajuda para quem quer que fosse o professor, mas não tinha ninguém. Perguntei, então, a meninos que jogavam bola na rua se o conheciam. Disseram que não, mas que poderiam indicar outro.

Fui levado à casa do Claudinei, na rua de baixo, que também não estava. Mas sua esposa gentilmente me explicou que no momento ele cortava cabelo, seu ganha pão adicional, no salão ali próximo. Fui até lá, ele me pediu para esperar ele terminar e subimos juntos a sua casa, onde ele afinou o violão e me deu seus contatos.

Mais de um ano depois, quando tive vontade de fazer aula, o procurei e tive a sorte de começar uma escola não só de violão, mas de sensibilidade, arte no sentido mais amplo. Aliás, Claudinei sempre me incentivou muito a escrever. Quando ele foi passar uma temporada na Suiça, cheguei até a publicar um artigo, chamado "Exílio", contando sua busca por um público difícil de encontrar no Brasil, apreciador de música de qualidade.

Basta imaginar que comecei as aulas querendo aprender música sertaneja e terminei viciado em Chico Buarque. Saí de lá segunda com o livro "Estorvo", do Chico, para ler, um projeto novo, em que Claudinei fará a curadoria, e a melhor definição de estilo que já ouvi, válida em tudo na vida:


"A música é feito uma mulher nua. Você veste como quiser. Se quiser levá-la a um retaurante fino, veste de um jeito, se quiser levá-la a um boteco, veste de outro."

domingo, 12 de julho de 2009

É só o começo

Conheci o vice-prefeito Luiz Fernando Machado em 2003, num curso de formação política do PSDB em São Paulo. Eu já estava estruturando a juventude do partido em Jundiaí há algum tempo, mas só fui conhecer a jovem liderança da minha cidade lá, presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito Padre Anchieta .
Depois, integrei a primeira gestão do Conselho Municipal da Juventude, presidida por ele. Ano passado, quando havia briga pela vaga de vice, liderei o movimento que pressionou os caciques a decidir por ele. Hoje, presido o Conselho e, além disso, cuido das políticas públicas para a juventude do segmento vinculado ao seu gabiente.
É com conhecimento de causa que fico feliz por ver Luiz Fernando, aos 31 anos, assumir a prefeitura por 12 dias, lhe confiados pelo prefeito Miguel Haddad, em viagem para o exterior. Vejo essa oportunidade como recompensa para alguém que tem trabalhado intensamente para ajudar o governo a cuidar bem da cidade e dar o salto de desenvolvimento prometido na campanha. Luiz se envolve, luta, vai a campo, recebe todo mundo, procura saber do que a comunidade precisa. É renovação oportuna!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Árvores da velha política

Ano passado, caminhando com uma candidata a vereadora em seu bairro, presenciei uma cena deplorável. Após me dar um chiclete, ela jogou a embalagem no chão. Quando eu reclamei do péssimo ato e exemplo para quem almejava um cargo eletivo, ela chutou o papel para dentro do bueiro! O comportamento da jovem candidata revela a raiz do ambiente que permite o florescimento de políticos como o senador e coronel Sarney.


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Flickr: http://www.flickr.com/photos/insaneone

Sinceridade na saúde e na doença

Como minha matéria-prima é a opinião visceral, desde quando comecei a coluna tenho colecionado diversos discordantes. Já reclamaram por ego, confrontação de interesse ou simplesmente discordância sincera.
O fato é que houve quem, ao não me encontrar por aqui sábado passado, vibrou. Mas aviso aos navegantes: nenhum capitão afundou minha embarcação para escondê-la sob os mares e ela segue em velocidade de cruzeiro, após um pequeno problema pessoal que me impediu de escrever na semana passada.

Vem aí a Frente Parlamentar pela Juventude de Jundiaí

Estou numa verdadeira cruzada pelas políticas públicas para a Juventude de Jundiaí. Andei na Câmara Municipal propondo a parceria com o Poder Executivo, através da assessoria da Juventude, a sociedade Civil, através do Conselho Municipal da Juventude, e das empresas.
Fui recebido pelos vereadores Leandro Palmarini e o presidente Tico. Nesta semana pretendo me reunir com o jovem Gustavo Martinelli, que apresentou a proposta de criação do Parlamento Jovem, sugerida pelo deputado estadual Bruno Covas.
Os vereadores aderiram com muito entusiasmo, afinal, os desafios são grandes e o Legislativo é um espaço privilegiado de construção de parcerias.

Muito mais do que uma questão de ego

As políticas públicas para a juventude têm caráter transversal, dizem respeito a diversas áreas, como esporte, educação, trabalho, cultura, etc. A necessidade de parecerias é, portanto, fundamental.
O problema é que há gestores empenhados em monopolizar tanto o trabalho quanto os holofotes. Mesmo que ele não faça, não admite que alguém tome a iniciativa.
Os jovens são o “daqui a pouco” e se encontram no período de formação de identidade e autonomia. Seu valor estratégico impõe uma visão específica do Poder Público.

Mangueira recebe Inos Corradin

O pintor Inos Corradin, que está entre os diversos artistas convidados para participar da exposição “Mangueira é música do Brasil”, e sua assessora Sandra Cárnio terão o privilégio de participar hoje da tradicional Feijoada da Mangueira, no Rio de Janeiro.
O encontro receberá diversos artistas, com poesia, música, artes plásticas etc., ao som da bateria nota 10 da Estação Primeira. Confira: http://exposicao.mangueira.zip.net/

A viola do João Jampaulo

Estive nesta semana no ensaio do show “Reencontro”, protagonizado pelos cantores Clarina e Roberto Zambelli, com a participação de diversos convidados.
Um deles é o violeiro João Jampaulo, fundador do grupo Pó Poeira juntamente com Zambelli. Sua viola é o tempero do espetáculo – e do ensaio, com a exibição do causo do “Rio Abaixo”, que explica um tipo difícil de afinação do instrumento e é selada num pacto com o diabo.

...

Além de músico, João Jampaulo é assessor jurídico da Câmara Municipal. Um dos maiores especialistas em direito constitucional do país, está na comissão estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que estuda a reforma política.
No intervalo do ensaio não perdi a oportunidade e bati um papo com ele sobre a liberação da internet nas campanhas eleitorais. Concordamos que essa é a tendência, mas prejudicada no Brasil pela tentativa de preservação dos currais eleitorais da velha política.

Artistas jundiaienses participam de grande espetáculo

O ator, diretor e professor de circo Carlos Pasqualin e o ator Julio Machado foram selecionados para integrar o elenco do espetáculo francês “Os reis preguiçosos”, que será apresentado no Parque da Independência, em São Paulo, nos dias 18 e 19 de julho, às 19 horas.
Mais de 150 artistas utilizarão música, dança, teatro, performances e acrobacias aéreas dentro da programação do Ano da França do Brasil, assinado pela Cia. Francesa Transe Express.

Texto originalmente publicado na coluna Mais Atitude!, que assino aos sábados no Jornal da Cidade.